Yamaha R1 2009 Lançada

A Yamaha R1 já se tornou um mito entre as motocicletas. Podemos dizer que ela “começou” a onda das super-esportivas de 1000 cilindradas, em 1998. Agora, 10 anos depois de seu lançamento, a Yamaha anunciou como será a R1 no ano que vem.

Yamaha R1 2009



A principal mudança está no motor. Ele continua com 998 cilindradas, porém, foi completamente modificado. A principal mudança foi no eixo do virabrequim, que agora possui um ciclo de explosões completamente novo. No método de construção tradicional, os ângulos de de explosão são uniformemente distribuídos: Enquanto os dois pistões centrais estão no ponto inferior mínimo, os dois pistões laterais estão no ponto superior máximo da câmara de combustão, sendo um deles no tempo de ignição e um no tempo de exaustão, desta forma, a cada 90 graus que o motor gira, acontece uma explosão.

Na nova solução proposta pela Yamaha, os ângulos dos pistões foram modificados, fazendo com que o motor dê uma explosão, e apenas 45 graus depois, dê outra, aproveitando assim a ignição da explosão anterior e gerando mais torque. Após um silêncio de 225 graus, uma nova explosão acontece e apenas 45 graus depois, a última explosão. O resultado deste novo acerto é um comportamento completamente diferente do motor, proporcionando um torque mais linear e presente em uma faixa maior de RPM. O torque máximo pouco aumentou (de 11,5 para 11,8), porém, a faixa útil ficou maior e com isso a moto ficou muito mais “na mão”.

Além disso, as válvulas são de titânio e o módulo de injeção eletrônica de 32 bits trabalha de forma independente para cada um dos quatro cilindros da moto. Existem sensores para cada cilindro que determinam automaticamente a melhor condição de combustão e ignição daquele cilindro, permitindo assim um ajuste mais fino, que é feito automaticamente.

Mas as inovações não param por ai: O quadro é totalmente novo, totalmente feito em alumínio, com rodas e balanças em liga de magnésio. O motor fica posicionado 12mm mais baixo, abaixando ainda mais o centro de gravidade da moto. O escapamento é feito inteiramente em titânio, desde a saída do motor até a ponteira.

A R1 agora tem também um sistema chamado “Drive Mode Throttle Control”. Que é um controle eletrônico do motor com 3 modos de operação: Standard, que libera todo o desempenho da moto, o modo “A” que é um moto intermediário, onde parte da força do motor é retirada para deixar a moto mais dócil, e o moto “B”, que deixa a moto ainda mais mansa, ótimo para eventualmente pegar uma chuva ou andar sobre solo com pouca aderência. Este sistema é bem parecido com o ABC da Suzuki SRAD 1000 e da Nova Hayabusa, e parece, virou tendência entre as maiores motos. Além disso, existe agora um marcador de marchas no painel.

Além disso, a moto conta com um amortecedor de direção eletrônico, parecido com o da CBR 1000 da Honda, que aumenta a carga a medida que a velocidade da moto aumenta e alivia o guidom quando em baixa velocidade, facilitando a pilotagem.

No visual, o que mais chama a atenção são os novos faróis, que não são mais como o tradicional “tubarão”. Agora, parecem dois olhos daqueles desenhos Japoneses “Mangá”. A lanterna traseira também mudou, e parece ser menor agora.

A moto começa a ser vendida lá fora no inicio do ano que vem, por US$ 12.500,00. Aqui, deve chegar só depois da metade de 2009, e com preço de 65 mil reais, nas cores Azul, Branca ou Vermelha.

UPDATE: A R1 2010 já está sendo vendida! Confira!

Veja também